domingo, 30 de setembro de 2012

Sequencia didática: Diferenças


Sequencia didática: Diferenças

Área de formação humana: Leitura, relações sociais, linguagem visual.
Educadora: Paula
TEMPO PREVISTO: Aproximadamente dois meses.
Objetivo
Perceber-se e perceber o outro como diferente;
Respeitar as diferenças;
Desenvolver e potencializar a criatividade.
Justificativa
      O/a  professor/a deve observar a turma em suas relações pensando nas seguintes questões: há crianças que não conseguem interagir com o grupo? Há crianças que expressam verbalmente sua dificuldade em aceitar o outro. Como se dão as interações nos momentos de brincadeiras livres? Como são feitas as escolhas dos parceiros de brincadeiras e de atividades em grupo? Todas essas e outras questões possibilitam ao professor, perceber os preconceitos velados entre nossas crianças.
Estratégias e recursos da aula
Primeiro Momento
 Leve para a sala de aula uma história para contar às crianças que contemple ou mencione “diferenças”. No caso dessa aula a sugestão é a história “Menina Bonita do laço de fita” da autora Ana Maria Machado.
A história pode ser contada com diferentes estratégias: fantoches de uma boneca negra com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade do professor.
Segundo Momento
Faça uma rodinha e converse com as crianças sobre a história. Levante algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Reler o trecho da história   “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele já tinha visto toda a vida! E pensava: _ Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela!”.   
Questione as crianças: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Na medida em que as crianças forem colocando suas opiniões ir enfatizando a importância da diferença de cada um. Destacar para o grupo que o importante é ser diferente, indagando: Já pensaram se todos nós fôssemos iguais?     
Terceiro Momento
Aproveitar a descoberta do coelho de que “a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos” e perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem. Para complementar essa discussão, pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com quem eles acham que elas se parecem. Assim com certeza aparecerão muitas respostas interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe, etc. Os pais podem enviar fotos de seus filhos junto com as pessoas com quem acham que o filho se parece.
Assim que o material chegar em sala o professor deve socializar as descobertas na rodinha ajudando na verbalização das crianças com uma frase do tipo : minha mãe acha que os meus olhos são do ... meu cabelo é parecido com ..., minha boca se parece com ...
Quarto Momento
Proponha também outros registros da história para que as crianças possam brincar:   
1) Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para brincarem de teatrinho: Modelo:
As crianças deverão colorir os dedoches e depois você professor, recorta o espaço dos dedinhos. As crianças poderão brincar com eles construindo os diálogos dos dois personagens.
2) Construir de papel machê, ou de outros materiais (pano, garrafinhas, etc.) a  bonequinha – “menina bonita do laço de fita”   Colocar roupas, cabelos, olhos, boca, etc.
3) Fazer uma exposição com os trabalhos das crianças
Avaliação
Professor, para avaliar é importante se fazer perguntas do tipo        
  • A criança passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e com você?
  •  A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são diferentes das suas próprias?
  •  A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao brincar com os dedoches?
  •  Participou de forma criativa da construção de sua própria bonequinha?  


Nenhum comentário:

Postar um comentário